Em entrevista ao programa Radar de Notícias, da Jovem Pan News Porto Velho, a registradora Patrícia de Fátima Assis Barros, Oficial do 1° Ofício de Registro de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas de Porto Velho/RO e conselheira fiscal do IRTDPJBrasil, compartilhou sua experiência profissional e destacou a relevância do trabalho desenvolvido pelas serventias extrajudiciais.

Logo no início da conversa, Patrícia Barros explicou sua trajetória no segmento cartorário e fez questão de desmistificar a ideia de que os cartórios são transmitidos por herança. “Havia isso de você ganhar um cartório. Mas, com a Constituição de 1988, foi estabelecido que, para ser titular de um cartório, é necessário participar de um concurso público”, afirmou.

No decorrer da entrevista, entre outros assuntos, a registradora também ressaltou a importância do registro para a formalização das entidades. “Se uma associação, por exemplo, for criada e não for registrada, ela não existe e fica na informalidade”, alertou. 

Segundo ela, um dos principais erros cometidos pelas associações está no descuido em relação ao próprio estatuto e que muitas vezes os cartórios são questionados pelos prazos seguidos. “Assim como as associações, os cartórios também precisam seguir uma série de diretrizes extrajudiciais para que os registros sejam feitos da maneira correta”, completou.

Patrícia falou, ainda, sobre o Registro de Títulos e Documentos, destacando situações em que há necessidade de dissolução de entidades. Antes, porém, chamou a atenção para um ponto essencial: “Não podemos registrar nenhuma entidade que tenha como finalidade algo que seja contrária à lei. Parece algo lógico, mas acontece bastante”, ressaltou.

Ao longo do bate-papo, a registradora também citou exemplos de registros pouco conhecidos, como o contrato de namoro, e explicou as atribuições de outras especialidades extrajudiciais, entre elas os cartórios de Notas, de Registro Civil das Pessoas Naturais, de Registro de Imóveis e de Protesto de Títulos.

Confira a íntegra da entrevista com a registradora Patrícia de Fátima Assis Barros:

Fonte: Comunicação IRTDPJBrasil
Em: 25/08/2025